Você já ouviu falar das 5 Forças de Porter? Pois esses elementos fundamentam uma análise crucial para a gestão excelente. Além disso, aa análise das Forças competitivas constata quais são as vantagens e espaços abertos dentro da atuação.
Trata-se de descobrir sobre a concorrência, sendo capaz de criar estratégias para se destacar. A ideia é fazer um levantamento das vantagens competitivas dos oponentes, além de elencar aspectos do cenário no qual a empresa se insere. Ficou interessado? Venha conosco nessa leitura!
Quais são as 5 Forças de Porter?
As Forças de Porter também são conhecidas como forças competitivas. O primeiro aspecto trata de analisar a relação da concorrência. Depois, fala-se sobre o poder que os fornecedores têm na negociação. A terceira força é sobre o poder de barganha em relação aos clientes.
Na sequência analisam-se duas fortes ameaças: o risco de perda por novos entrantes no seu mercado e a possibilidade de substituição por outros produtos e serviços. Sendo assim, vamos ver as 5 Forças de Porter mais de perto nos tópicos a seguir. Acompanhe!
1. Concorrência
A primeira Força de Porter trata a rivalidade entre concorrentes. O objetivo é entender o quanto o seu negócio é competitivo em relação aos outros que disputam o mesmo mercado. Assim, o potencial do seu empreendimento pode ser destacado.
Como funciona o setor no qual a sua empresa atua? Saber quem é maior ou menor na área não basta. Busque respostas para as seguintes perguntas:
- quantos concorrentes o seu negócio, produto e/ou serviço tem?
- qual é o diferencial competitivo de cada concorrente?
Nesse último tópico, você deve citar preço, posicionamento de mercado, entre tantas outras vantagens possíveis.
2. Barganha dos fornecedores
Aqui a lógica é bem simples: quem tem mais poder de negociação, você ou seus parceiros?
Pense na relação da empresa com quem entrega os materiais para seu negócio acontecer e analise se esses fornecedores dominam a situação ou se você tem como apontar as regras. Diante disso, use as seguintes perguntas:
- quantos fornecedores viáveis para a sua empresa existem?
- o que diferencia um fornecedor do outro? qual é o porte de cada um?
- quanto custaria trocar de fornecedor?
- você precisa mais dele do que ele de você ou o contrário?
- quem está na posição mais favorável para alçar condições melhores, a sua empresa ou o fornecedor?
Pense o seguinte. Se a quantidade de fornecedores for alta e eles entregarem mais ou menos os mesmos serviços, você tem mais liberdade para lançar ofertas e conseguir melhores negócios para a sua gestão.
Pois o mesmo acontece na situação inversa. Se há apenas uma empresa que fornece o que você precisa, ela pode jogar preços lá em cima, trabalhar com prazos largos etc., pois o poder de negociação está nas mãos dela.
3. Barganha com clientes
Acerca do poder de negociação com o cliente, então, você pode seguir mais ou menos a mesma linha de raciocínio do que com os fornecedores.
Entretanto, o diferencial é que você precisa descobrir quem tem mais possibilidade de barganha: é a sua empresa ou o consumidor de seus serviços e produtos? Veja as perguntas cruciais:
- qual é a proporção entre o número de empresas que fornecem o mesmo produto que eu — concorrentes — e compradores desse produto?
- no meu processo de compra e venda, o ticket médio do cliente tem muita relevância?
- os clientes têm poder para engajar potencialmente outras pessoas a consumir ou não a minha marca?
- nesse cenário, quem pode negociar mais, eu ou o cliente?
Pois bem: o consumidor sempre vai ter mais condição de negociar quando o produto que você oferece for muitíssimo similar ao da concorrência. Se a sua empresa e os oponentes oferecem as mesmas condições, preços etc., é indiferente para o cliente escolher você ou eles.
Já os serviços, por exemplo, carregam maior barganha para a empresa geralmente, pois o cliente precisa da prestação e, consequentemente, cedem às condições da oferta. Por isso também é tão importante trabalhar um diferencial competitivo!
4. Novos entrantes no mercado
O seu negócio precisa se preocupar com novos nomes no mercado? Para saber se sim ou não, você precisa avaliar qual é o grau de dificuldade de entrar no seu ramo de atuação. Sendo assim, responda as questões:
- quais são os desafios para quem quer entrar na minha área? isso traz algum benefício para o meu negócio?
- o custo inicial para abrir um negócio no meu setor é alto ou baixo?
- a legislação, as regulamentações, credenciamentos e afins, necessários para atuar na minha área, são simples de conseguir?
- o mercado no qual minha empresa está inserida oferece benefícios para novos ingressantes, como fundos de investimentos, incentivos fiscais etc.?
Quanto mais difícil for a dificuldade técnica, quanto mais alto for o custo de investimento e manutenção, quanto maior for o tempo de retorno sobre o investimento, mais complicada é também a entrada de novos players no mercado. Dessa forma, o mesmo ocorre inversamente.
5. Produtos substitutos
Essa ameaça trata sobre serviços e produtos equivalentes. Além de pensar sobre os concorrentes diretos e se preocupar com novos entrantes, é preciso analisar também quais são as variáveis do mercado que podem substituir o seu negócio.
Portanto, a ideia é investigar a possibilidade do seu produto se tornar obsoleto. Responda:
- é difícil encontrar outras soluções que tenham resultado melhor ou igual ao da minha?
- o que eu faço pode ser automatizado ou terceirizado?
- há algum protótipo ou projeto em andamento que promete sanar a necessidade do produto ou serviço que eu entrego?
Imagine o uso do fax. Os e-mails simplesmente extinguiram a existência deles no mercado. Sendo assim, é preciso analisar com cuidado a sua área de atuação, pois tecnologia e inovação pode sim representar uma grande ameaça.
Mas se você prever isso e aproveitar a situação, pode converter a ameaça em oportunidade, planejando novas formas de atuação.
Como usar as Forças Competitivas para fortalecer a minha gestão?
O objetivo das 5 Forças de Porter é fornecer informações estratégicas acerca do posicionamento da sua empresa diante da concorrência, dos parceiros e dos clientes. Assim, ao ver pontos fracos e oportunidades, você pode melhorar o que é necessário e aproveitar os espaços encontrados.
Dessa forma, você pode decidir focar em um nicho, trabalhar determinada vantagem competitiva, diminuição de custos, novas parcerias, entre outros aspectos. Como avaliar se a tomada de decisão é boa? Use ferramentas para nortear você: conheça também a Análise SWOT!
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